A Inteligência Artificial Vai Furtar O Meu Emprego?

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São 7 da manhã e um garoto de dezoito anos liga o micro computador em sua casa em Vitória, no Espírito Santo, e apresenta início à sua rotina de serviço. Atualiza o status de um dos perfis que mantém no Facebook: “Uma pessoa tem um vídeo pra recomendar?”, pergunta. Abre outro perfil na mesma rede.

Um terceiro perfil: “Estou com muita fome”. Ele intercala estes textos com outros em que apoia políticos brasileiros. 1,dois mil por mês. Eram, segundo alega, perfis falsos com imagens roubadas, nomes e cotidianos inventados. A reportagem entrevistou quatro pessoas que dizem ser ex-funcionários da empresa, reuniu vasto equipamento com o histórico da atividade online de mais de cem supostos fakes e identificou 13 políticos que teriam se beneficiado da atividade. Não há evidências de que os políticos soubessem que perfis falsos estavam sendo usados.

Com ajuda de especialistas, a BBC Brasil identificou como os perfis se interligavam e seus padrões inconfundíveis de posicionamento. Fração desses perfis já vinha sendo pesquisada pelo Labic (Laboratório de Estudos sobre o assunto Imagem e Cibercultura) da Faculdade Federal do Espírito Santo, coordenado pelo pesquisador Fábio Malini. clique para investigar o chamado “jeito de manada”. Philip Howard, professor do Instituto de Web da Oxford, vê os ciborgues como “um perigo pra democracia”. A princípio, a BBC Brasil entrou em contato com Trevisan por telefone.

Ele negou que sua corporação crie perfis falsos. Trevisan, cujo perfil pessoal no Twitter carrega a definição “Brasil, Pátria do Drible”, tem quase um milhão de seguidores. Ele adquiriu projeção com tua página Lei Seca RJ, construída em 2009. Seguida por 1,2 milhão de usuários, ela alerta motoristas para locais de blitze no Rio.

Um ex-funcionário falou ter sido contratado pontualmente achando que trabalharia administrando o Twitter do Lei Seca RJ. Quando descobriu, conta, passou a camuflar de amigos e familiares o que fazia. Hoje, diz, tem terror de demonstrar, já que trabalhou “para gente muito relevante” e teria assinado um contrato de sigilo com a organização.

A atuação era variada. Pra Aécio, perfis teoricamente falsos publicaram, como por exemplo, mensagens elogiosas ao candidato durante debate com Dilma Rousseff (PT) pela campanha de 2014: “Aécio é o mais bem preparado”. MexeuComRenanMexeuComigo. Foi apoiada por usuários como “Patrick Santino”, que usa a imagem de um ator grego no perfil. Imediatamente sobre isso Eunício, divulgaram voto no decorrer das eleições: “Vou com 15. Melhores propostas”. Não há evidências de que os políticos soubessem que o exercício de perfis falsos fazia porção de um serviço de consultoria em redes sociais (veja ao desfecho desta reportagem a resposta completa de cada um).

Os funcionários, segundo os relatos, ficavam em diferentes Estados do povo, trabalhando de residência e monitorados por Skype. No momento em que se levantava pra comparecer ao banheiro, conta um deles, era preciso explicar sua inexistência pelo Skype a um coordenador. Adolescentes e na maioria das vezes sem curso superior, eles contam que eram chamados pela empresa de “ativadores”. Recebiam de profissionais mais graduados uma “ficha técnica” e perfis prontos do que chamavam de “personas”.

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Continham imagem, nome e história de cada um – de onde era, se era casado, se tinha filhos e quais eram seus gostos, hobbies e profissão. Eles teriam de “ativar” o perfil, alimentando e dando prosseguimento à narrativa montada, mesclando publicações sobre o assunto tua rotina com posts apoiando políticos. 800 mensais no momento em que começava a trabalhar na organização. Imagens eram retiradas de bancos de imagens, roubadas de sites de notícias e de perfis existentes.

A BBC Brasil identificou, por meio de pesquisa em ferramenta de busca, a origem de muitas dessas fotos. Uma delas pertencia a uma jovem vítima de assassinato cuja foto havia sido Seguidores em um veículo de imprensa lugar. Novas imagens eram manipuladas digitalmente, o que dificulta o rastreamento de sua origem. A organização, segundo os entrevistados, fornecia chips de smartphone pra autenticar perfis em mídias sociais. A parcela “robô”, ou semiautomatizada, não era sofisticada. 258 mensais para que 3 usuários operem 20 perfis em mídias sociais ao mesmo tempo).

Agendavam publicações que falavam sobre a rotina do personagem e algumas mais genéricas, como “ótimo dia”, “irei almoçar”, “bacana noite”, “estou cansado”, “dia exaustivo”, entre novas postagens idênticos, para oferecer a impressão de que se tratavam de perfis reais. Alguns “ativadores” passavam o dia fazendo isto, relatam. Outros se dedicavam a programar publicações para a semana inteira e ficavam de olho para eventuais interações que tinham de fazer, como responder a mensagens de perfis reais. site oficial falsos criam “reputação” e parecem ser legítimos adicionando pessoas aleatórias com finalidade de colecionar amigos reais.